quarta-feira, 6 de julho de 2011

Arvores de amigos

Existem pessoas em nossas vidas
que nos deixam felizes 
pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho.

Algumas percorrem ao nosso lado,
vendo muitas luas passarem,
mas outras apenas vemos entre um passo e outro.
 A todas elas chamamos de amigo
Há muitos tipos de amigos.
Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles.
O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo, mãe.
Mostram o que é ter vida .
depois vem o amigo irmão,
com quem dividimos os nossos espaço para que ele floresça como nós.
 Passamos a conhecer toda a família de folhas,
a qual respeitamos e desejamos o bem.
Mas o destino nos apresenta outros amigos, 
aos quais não sabemos que iam cruzar os nossos caminhos.
Muitos desses são denominados amigos do peito,
do coração.
São sinceros, são verdadeiros.
Sabem quando não estamos bem,
sabem o que nos fazem feliz...
 Às vezes,
um desses amigos do peito
estala o nosso coração
e então é chamado de amigo-namorado.
Esse dá brilho aos nossos olhos,
música aos nossos lábios,
pulos aos nossos pés.
Mas também há aqueles amigos por um tempo,
talvez umas férias ou até mesmo um dia ou uma hora.
Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face,
durante o tempo em que estamos por perto.
Falando em perto, não pudemos esquecer dos amigos distantes.
Aqueles que ficam nas pontas dos galhos,
mas que, quando o vento sopra,
sempre aparecem novamente entre uma folha ou outra.
O tempo passa,
o verão se vai,
o outono se aproxima,
e perdemos algumas folhas.
Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações.
Mas o que nos deixa mais feliz
é que os que caíram continuam por perto,
continuam alimentando a nossa raiz.
Te adoro, amigo.


Para meu amigo Wadyson Moreira QUE Com sua amizade sempre tem palavras boas para me dizer.... 

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Recomeçar....

Não importa onde você parou …
em que momento da vida você cansou…
o que importa é que sempre é possível e necessário “Recomeçar”.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo…
é renovar as esperanças na vida e o mais importante…
acreditar em você de novo…
Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado.
Chorou muito? Foi limpeza da alma.
Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia.
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso seu para “chegar” perto de você.
Recomeçar…
hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você que chegar?
Ir alto… sonhe alto…
queira o melhor do melhor…
pensando assim trazemos pra nós aquilo que desejamos…
Se pensarmos pequeno coisas pequenas teremos ….
Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar em nossa vida.
“Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura.”

No meio do caminho...


No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Firmes e Inamovíveis


 
Silvia H. Allred
Se formos fiéis e perseverarmos até o fim, receberemos todas as bênçãos do Pai Celestial, sim, a vida eterna e a exaltação.
Sinto-me grata pela oportunidade de fazer parte desta reunião de mulheres fiéis do mundo inteiro. Conheci milhares de vocês em muitos países diferentes. Sua fidelidade e devoção me fortaleceram. Seu exemplo de bondade e de dedicação ao evangelho é inspirador. Seus discretos atos de serviço abnegado e suas palavras de testemunho e convicção me tornaram humilde.
Faço a cada uma de vocês hoje as mesmas perguntas que fiz a muitas de vocês em nossas conversas.
  1. 1.O que a ajuda a ser firme e inamovível ao enfrentar os desafios que põem sua fé à prova?
  2. 2.O que a sustém em meio às provações e adversidades?
  3. 3.O que a ajuda a perseverar e a tornar-se uma verdadeira discípula de Cristo?
Algumas das respostas que vocês me deram incluem o seguinte:
  1. 1.Seu conhecimento de que o Pai Celestial as ama e Se importa com vocês;
  2. 2.Sua esperança de que, graças ao sacrifício expiatório de Jesus Cristo, todas as bênçãos prometidas aos fiéis serão cumpridas.
  3. 3.Seu conhecimento do plano de redenção.
Meu discurso de hoje desenvolverá essas declarações provenientes de seu coração.
Em Romanos 8:16 lemos: “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”. A primeira vez que me lembro de ter sentido com toda a certeza que o Pai Celestial me conhecia, me amava e Se importava comigo foi quando entrei nas águas do batismo, aos quinze anos de idade. Antes disso, eu sabia que Deus existia e que Jesus Cristo era o Salvador do mundo. Acreditava Neles e Os amava, mas nunca senti Seu amor e Sua preocupação para comigo, individualmente, até aquele dia, quando me regozijei na oportunidade de fazer os convênios batismais.
Dei-me conta do imenso milagre que tinha sido o fato de eu ter sido encontrada e ensinada pelos missionários, especialmente por haver somente uns poucos missionários em meio a dois milhões de pessoas! Soube então que o Pai Celestial me conhecia e me amava de modo tão especial a ponto de guiar os missionários até a minha casa.
Sei, hoje, que Deus é um Deus de amor. Isso é verdade porque somos Seus filhos e Ele deseja que todos nós tenhamos alegria e felicidade eternas. Sua obra e Sua glória é que tenhamos imortalidade e vida eterna.1 É por isso que Ele providenciou um plano eterno de felicidade para nós. Nosso propósito na vida é alcançar nossa própria vida eterna e exaltação, e ajudar outros a fazerem o mesmo. Ele criou esta Terra para que recebêssemos um corpo físico e fôssemos provados em nossa fé. Ele deu-nos o precioso dom do arbítrio, por meio do qual podemos escolher o caminho que leva à felicidade eterna. O plano de redenção do Pai Celestial é para nós. É para todos os Seus filhos.
“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra”. 2
“E ele deu-lhes mandamentos de que adorassem ao Senhor seu Deus (…). E Adão foi obediente aos mandamentos do Senhor.”3
Adão e Eva tiveram filhos, e o plano continuou a ser levado a efeito.
Sinto-me grata por saber que todas nós temos um papel vital e essencial como filhas de Deus. Ele concedeu atributos divinos a Suas filhas com o propósito de levar Seu trabalho adiante. Deus confiou às mulheres o trabalho sagrado de gerar e criar filhos. Nenhum outro trabalho é mais importante. É um chamado sagrado. O mais nobre ofício para uma mulher é o trabalho sagrado de edificar uma família eterna, de preferência ao lado do marido.
Sei que algumas de nossas irmãs não receberam as bênçãos do casamento ou de filhos. Quero assegurar-lhes de que, no devido tempo, vocês receberão todas as bênçãos prometidas aos fiéis. Vocês precisam “prosseguir com firmeza em Cristo, tendo um perfeito esplendor de esperança” e perseverar até o fim, para ter vida eterna. 4 Do ponto de vista eterno, a falta das bênçãos “não [durará] mais que um momento”. 5
Além disso, vocês não precisam estar casadas para cumprir os mandamentos e para beneficiar familiares, amigos e conhecidos. Seus dons, talentos, aptidões, habilidades e força espiritual são extremamente necessários para a edificação do reino. O Senhor confia em sua disposição de cumprir esses deveres essenciais.
O Senhor disse:
“Eu não me esquecerei de ti.
Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei; os teus muros estão continuamente diante de mim”.6
O Senhor ama vocês! Ele conhece suas esperanças e suas decepções. Não Se esquece de vocês, porque suas dores e seus sofrimentos estão continuamente diante Dele.
A maior expressão do amor de Deus por nós foi Sua disposição de enviar Seu Filho amado, Jesus Cristo, para expiar nossos pecados e ser nosso Salvador e Redentor.
Lemos em João 3:16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
O Salvador diz: “Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós”.7
A disposição de Jesus Cristo de ser o cordeiro do sacrifício foi uma expressão de Seu amor pelo Pai e de Seu infinito amor por todos nós, individualmente.
Isaías descreveu o sofrimento do Salvador:
“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si. (…)
Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; (…) e pelas suas pisaduras fomos sarados”.8
O próprio Senhor declarou: “Pois eis que eu, Deus, sofri essas coisas por todos, para que não precisem sofrer caso se arrependam”.9
Ele rompeu as cadeias da morte, permitindo que toda a humanidade seja ressuscitada. Deu-nos a dádiva da imortalidade.
Jesus Cristo tomou sobre Si nossos pecados, sofreu e morreu para satisfazer as exigências da justiça, de modo que não precisemos sofrer, se nos arrependermos.
Demonstramos aceitar Jesus Cristo como nosso Salvador quando depositamos fé Nele, arrependemo-nos de nossos pecados e recebemos as ordenanças de salvação exigidas para entrar na presença de Deus. Essas ordenanças de salvação são símbolos dos convênios que fazemos. Os convênios de obediência a Suas leis e a Seus mandamentos nos unem a Deus e nos fortalecem a fé. Nossa fé e firmeza em Cristo nos dão a coragem e a confiança de que necessitamos para enfrentar os desafios da vida, que fazem parte de nossa vida mortal.
Logo depois que meu marido foi chamado para presidir a Missão Paraguai Assunção, em 1992, assistimos a uma conferência de ramo em uma comunidade isolada do Chaco Paraguaio.10 Viajamos quatro horas por uma estrada pavimentada e mais sete horas por uma estrada mais rústica, sem pavimentação. Os perigos e desconfortos da longa viagem foram logo esquecidos assim que fomos recebidos pelos alegres e hospitaleiros membros de Mistolar.
Julio Yegros era o jovem presidente do ramo. Ele e a mulher, Margarita, eram uma das poucas famílias que haviam sido seladas no templo. Pedi-lhes que contassem como havia sido sua viagem ao templo.
Naquela época, o templo mais próximo ficava em Buenos Aires, na Argentina. A viagem até lá exigia 27 horas — só de ida — para chegar ao templo, e eles foram com seus dois filhos pequenos. Isso aconteceu no meio de um inverno muito frio, mas com muito sacrifício conseguiram chegar ao templo e foram selados como família eterna. No caminho de volta, os dois bebês ficaram muito doentes e morreram. Eles os enterraram pelo caminho e voltaram para casa de mãos vazias. Estavam tristes e solitários, mas surpreendentemente se sentiam consolados e em paz. Contaram o seguinte sobre o ocorrido: “Nossos filhos foram selados a nós na casa do Senhor. Sabemos que os teremos de volta conosco para toda a eternidade. Esse conhecimento nos trouxe paz e consolo. Temos de permanecer dignos e fiéis aos convênios que fizemos no templo, e assim vamos reunir-nos a eles”.
Como aumentar nossa fé e esperança de modo a torná-las semelhantes às daqueles fiéis membros do Paraguai?
Como fortalecer nossa crença nas declarações que ouvimos repetidas vezes de tantos de vocês, de que acreditam no amor que Deus tem por vocês, confiam que receberão Suas bênçãos e compreendem o plano de redenção por intermédio do Salvador Jesus Cristo e o papel importante que desempenham em Seu plano?
Vou sugerir quatro coisas que me ajudaram: A oração, o estudo das escrituras, a obediência e o serviço.

Oração

A oração é o ato de comunicar-nos com o Pai Celestial. Quando oramos, reconhecemos nossa fé Nele e em Seu poder de abençoar-nos.
Lemos em Alma 37:37:“Aconselha-te com o Senhor em tudo o que fizeres e ele dirigir-te-á para o bem; sim, quando te deitares à noite, repousa no Senhor, para que ele possa velar por ti em teu sono; e quando te levantares pela manhã, tem o teu coração cheio de agradecimento a Deus; e se fizeres essas coisas, serás elevado no último dia”.

Estudar as Escrituras

O conhecimento e a compreensão do plano do Pai Celestial ajudam-nos a saber quem somos e em quem devemos nos tornar.
O Senhor nos ordenou: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam”.11
Há uma grande necessidade de que todas as mulheres estudem as escrituras. À medida que conhecermos melhor as verdades contidas nas escrituras, poderemos aplicá-las em nossa vida e ter maior capacidade de cumprir os propósitos de Deus. A oração pessoal diária e o estudo diário das escrituras também propiciam a influência e o poder do Espírito Santo em nossa vida.

Obediência

O Senhor diz: “Se me amais, guardai os meus mandamentos”.12 Nossa fiel obediência vai ajudar-nos a desenvolver os atributos de Deus e mudar nosso coração.
Somos aconselhados, em Doutrina e Convênios:
“Apega-te aos convênios que fizeste. (…)
Guarda meus mandamentos continuamente e receberás uma coroa de retidão”.13
Nosso compromisso de viver o evangelho promove nossa fé e esperança em Jesus Cristo.

Serviço

Temos muitas oportunidades de servir ao Senhor. Foi pedido a toda irmã que busque e ajude os pobres e necessitados ao seu redor. Os “pobres e os necessitados” incluem aqueles com necessidades espirituais e emocionais. Cada uma de nós também recebeu o encargo de “salvar nossos mortos”, o que pode ser feito pelo trabalho de história da família e do templo. Recebemos o mandamento de compartilhar o evangelho com as pessoas, e há muitas maneiras de participar do trabalho missionário. Todas essas coisas são meios pelos quais podemos servir ao Senhor. Nosso Pai Celestial espera que as fortes fortaleçam as fracas, e nossa própria fé será fortalecida ao fortalecermos Seus filhos e cuidarmos Deles.
Sei que o Pai Celestial ama cada um de Seus filhos de modo perfeito, individual e constante. Sei que, como mulheres, nós desempenhamos um papel essencial no plano de felicidade. O máximo de nosso empenho é tudo o que Ele exige de nós, e todas somos necessárias na edificação do reino. A Expiação é real. Jesus Cristo é nosso Salvador e Redentor. Testifico-lhes que, se formos fiéis e perseverarmos até o fim, receberemos todas as bênçãos do Pai Celestial, sim, a vida eterna e a exaltação. Em nome de Jesus Cristo. Amém.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Hoje estou de luto!

SÓ HOJE...
Hoje estou de luto, não luto por morte, mas luto por perdas, perdas da energia investida, do carinho desperdiçado, do tempo que não volta mais.

Hoje estou de luto, por mim, que dediquei anos, meses, dias, horas, minutos e segundos, na tentativa de construir algo real.

Hoje estou de luto, por constatar mais uma vez a pequinês humana, suas incríveis capacidade de ser algoz... de si mesmo.

Hoje estou de luto, por perceber o quão vil um dito humano pode ser. Hoje estou de luto por saber que doei minha melhor parte para alguém que Não é capaz de ver e sentir a força do meu AMOR...

Hoje estou de luto, por todas as pessoas que tentam inutilmente crer nas qualidades inexistentes do outro. Hoje estou de luto por perceber-me fazendo parte de um exercito solitário.

Hoje estou de luto, por que morreu em mim uma parte que incansavelmente tentei manter viva. Hoje estou de luto por estar decepcionada e frustrada, por ter sido incapaz de perceber que existe um inimigo a solta e ele usa as pessoas.. como seus enviados.. para destruir... o que você com tantos sonhos idealizou..

Mas só hoje estou de luto, por que amanhã serei fênix, ressurgindo das cinzas do desafeto. Amanhã serei inteira,amanha estarei plena.Por que eu sou...


Márcia Lopes

MEU MUNDO NÃO É COMO O DOS OUTROS.

 


 

... quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem mesmo eu compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa, sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade... sei lá de quê!
FLORBELA ESPANCA

A UM AUSENTE....

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste  


 Carlos Drummond de Andrade

Saudade..



Saudade

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.
Angustia e tristeza, são paralelas...




Odeio me sentir triste, mas às vezes é necessário... pessoas interagem... elas nunca sabem quando agradam... Pessoas nos machucam.. e muitas vezes sem saber que o fez...

Erros são parte da humanidade, o difícil é aceitar que pessoas que você admira erre com você.

É difícil entender as pessoas... mas é preciso ficar sozinho para saber o que acontece ao seu redor. A prática de seus atos e de seus conflitos serão melhor aceitas, logo após um momento de reflexão consigo mesmo.

Não gosto de incomodar, mas é uma pena que continuo sendo humana, logo, parte dessa minha natureza...

Um dia passa...

Um dia a gente aceita se magoar e ser magoada...

Um dia vira costume e você acorda percebendo que isso nunca vai mudar!!!

sexta-feira, 20 de maio de 2011


Flor ou Borboleta?


Há momentos  em que somos como as borboletas ,  voando ao encontro do perfume das flores...em outros somos as flores convidativas esperando as borboletas.
      O que importa é o encontro da vida ,  na imensidão do jardim , que cabe na palma da mão do
Amoroso Jardineiro... que sopra o  vento  para que a borboleta voe na direção certa da flor,
pois sabe dos vendavais que arrastam a  alma para longe do seu destino.
A Moça da rosa vermelha
John Blanchard levantou do banco, endireitando a jaqueta de seu uniforme e observou as pessoas fazendo seu caminho através da Grand Central Station. Ele procurou pela garota cujo coração ele conhecia, mas o rosto não: a garota com a rosa!

Seu interesse por ela havia começado trinta meses antes, numa biblioteca da Flórida. Tirando um livro da prateleira, ele se pegou intrigado, não com as palavras do livro, mas com as notas feitas a lápis nas margens. A escrita suave refletia uma alma profunda e uma mente cheia de brilho. Na frente do livro, ele descobriu o nome do primeiro proprietário: Srta. Hollis Maynell. Com tempo e esforço ele localizou seu endereço. Ela vivia em New York. Ele escreveu-lhe uma carta, apresentando-se e convidando-a corresponder-se com ele.

Na semana seguinte ele embarcou num navio para servir na II Guerra Mundial. Durante o ano seguinte, mês a mês eles desenvolveram o conhecimento um do outro através de suas cartas. Cada carta era uma semente caindo num coração fértil. Um romance de companheirismo. Blanchard pediu uma fotografia, mas ela recusou... Ela pensava que se, realmente, ele se importasse com ela, sua aparência não importaria...

Quando finalmente chegou o dia em que ele retornou da Europa, eles marcaram seu primeiro encontro - 7 da noite na Grand Central Station em New York. "Você me reconhecerá", ela escreveu, "pela rosa vermelha que estarei usando na lapela". Então, às
7:00 ele estava na estação procurando por uma garota cujo coração ele amava, mas cuja face ele nunca havia visto.

Vou deixar o sr. Blanchard dizer-lhe o que aconteceu: "Uma jovem aproximou-se de mim. Sua figura era alta e magra. Seus cabelos loiros caíam delicadamente sobre os seus ombros; seus olhos eram verdes como água. Sua boca era pequena; seus lábios carnudos e seu queixo tinha uma firmeza delicada. Seu traje verde pálido era como se a primavera tivesse chegado.

Eu me dirigi à ela, inteiramente esquecido de perceber que a mesma não estava usando uma rosa. Como eu me movi em sua direção, um pequeno provocativo sorriso, curvou seus lábios. "Indo para o mesmo lugar que eu marinheiro?", ela murmurou. Quase incontrolavelmente dei um passo para junto dela, e então eu vi Hollis Maynell.

Ela estava parada quase que exatamente atrás da garota. Uma mulher já passada dos 50 anos, ela tinha seus cabelos grisalhos enrolados num coque sobre um chapéu gasto. Ela era mais que gorducha, seus pés compactos confinavam em sapatos de saltos baixos.

A garota de verde seguiu seu caminho rapidamente. Eu me senti como se tivesse sido dividido em dois, tão forte era meu desejo de segui-la e tão profundo era o desejo por aquela mulher cujo espírito, verdadeiramente, me acompanhara e me sustentara através de todas as minhas atribulações.

E então ela parou! Sua face pálida e gorducha era delicada e sensível, seus olhos cinzas tinham um calor e simpatia cintilantes. Eu não hesitei... Meus dedos seguraram a pequena e gasta capa de couro azul do livro que a identificou para mim. Isto podia não ser amor, mas poderia ser algo precioso. Talvez mais que amor, uma amizade pela qual eu seria para sempre cheio de gratidão.

Eu inclinei meus ombros, cumprimentei-a mostrando o livro para ela, ainda pensando, enquanto falava, na amargura do meu desapontamento:

"Sou o Tenente John Blanchard, e você deve ser a Srta. Maynell. Estou muito feliz que tenha podido me encontrar. Posso lhe oferecer um jantar?" O rosto da mulher abriu-se num tolerante sorriso:

"Eu não sei o que está acontecendo", ela respondeu, "aquela jovem de vestido verde que acabou de passar me pediu para colocar esta rosa no casaco. Ainda me disse que, se você me convidasse para jantar, eu deveria lhe dizer que ela estaria esperando por você no restaurante de esquina. Me disse que isso era um tipo de teste!"

Não parece difícil, para mim, compreender e admirar a sabedoria da Srta. Maynell.

A verdadeira natureza do coração de uma pessoa é vista na maneira como ela responde ao que não é atraente!